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quarta-feira, 13 de maio de 2020

Vereador cobra ao prefeito a distribuição das cestas básicas e vale gás

Foto: Reprodução / Facebook Maizo Oliveira.

O vereador Maizo Oliveira (PP) postou em sua conta do Facebook, na noite deste quarta-feira (13), uma cobrança ao executivo municipal. Na publicação, o vereador questiona ao prefeito um posicionamento referente o montante de R$ 380 mil autorizados pela Câmara de Vereadores para aquisição de cestas básicas e vale gás, e distribuição às famílias carentes que estão sofrendo com os impactos causados pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). 

A autorização aconteceu em uma sessão extraordinária realizada no dia 13 de abril, a pedido do executivo. Mas, segundo o vereador Maizo, após um mês nada foi feito e a população questiona quando acontecerá a distribuição.

"Desde o dia 13 de abril os vereadores do município de Serra Preta autorizaram a utilização de 380 mil reais para aquisição de cestas básicas e vale gás oriundo do orçamento público municipal. Esse montante deverá ser gasto exclusivamente com a compra de cestas básicas e vale gás e direcionado a toda população serrapretense previamente cadastrada no Cadúnico e que também fizeram o cadastro através da secretaria municipal de ação social. Trinta dias se passaram e até hoje a população serrapretense não foi beneficiada e nada se sabe sobre a utilização desse recurso e a data provável de distribuição". Denunciou Maizo.

Entramos em contato com o prefeito Aldinho para questionar o motivo da demora na distribuição, e ele nos informou que a secretaria competente está finalizando o processo de seleção das famílias. "A Secretaria de Assistência Social está concluindo o cadastramento e identificando as famílias com perfil para receber os benefícios. Acredito que em 15 dias serão contempladas as primeiras famílias", disse o prefeito.

Perguntamos ao prefeito se os produtos seriam adquiridos no município, como uma forma de colaborar com o comércio local neste momento de crise, ocasionada pela pandemia. Mas o prefeito informou que será aberto um processo licitatório. "Será aberto um processo licitatório conforme determina a lei. E o gestor não pode restringir a competição só com pessoas do município", explicou o prefeito. Questionamos se o fato do município ter decretado calamidade pública não desobriga a necessidade de licitação. "Temos que fazer no mínimo três cotações, e vence o menor preço. É uma dispensa de licitação que na verdade é uma licitação mais simplificada", disse.

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