Foto: Reprodução Internet. |
O mundo está enfrentando um inimigo invisível e extremamente perigoso. O novo coronavírus (covid-19) vem causando enorme estrago a humanidade, e todos os setores da sociedade estão sofrendo. Ainda não exite nenhum medicamento para curar ou prevenir o coronavírus, que até o momento já registrou 3,84 milhões de pessoas infectadas em todo mundo, levando mais de 269 mil pacientes a óbitos. No Brasil o número de infectados já ultrapassou a marca dos 136 mil e mais de 9 mil pessoas morreram. Isso em números oficiais, pois especialistas afirmam que os casos reais são superiores, devido aos casos que não foram confirmados e pessoas assintomáticas, que não apresentam sintomas da doença e são curadas sem nem saber que foram contaminados.
Nas últimas semanas, representantes do mundo inteiro foram obrigados a adotar medidas extremas no combate a proliferação da covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Os governantes adotaram medidas de isolamento social, suspensão das aulas nas redes de ensino pública e privada, fechamento do comércio e suspensão de todo e qualquer evento que causa aglomerações. Com isso, houve uma queda generalizada em todo setor econômico, o que ocasionou desemprego e queda na arrecadação dos governos.
Crise do coronavírus
O desemprego já estava alto no Brasil no primeiro trimestre deste ano, quando a pandemia do novo coronavírus ainda só começava a afetar a economia nacional. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação passou de 11% no fim de 2019 para 12,2% no trimestre encerrado em março de 2020. Isso significa que por volta de 1,2 milhão de pessoas entraram na fila do desemprego só nos últimos três meses, mas os analistas afirmam que esse número ainda tende a crescer por conta da crise da Covid-19. Com esse aumento, o número de desempregados chegou a 12,9 milhões de pessoas no Brasil no primeiro trimestre deste ano.
Auxílio Emergencial
O Auxílio Emergencial foi criado com o intuito de amparar os trabalhadores informais, microempreendedores individuais (MEI), autônomos e desempregados, e fornecerá uma proteção emergencial neste momento de enfrentamento à crise causada pela pandemia do novo coronavírus (covid-19). O auxílio será pago, inicialmente, em três parcelas de R$ 600,00 aos beneficiários contemplados. Mães chefes de família que tenham direito ao benefício receberão três parcelas de R$ 1.200. O auxílio tem causado um efeito positivo no comércio, e pôde oxigenar as vendas nas últimas semanas, além de colocar comida nas mesas de milhares de pessoas.
Mas, como sempre no Brasil, a sabedoria dos espertalhões e a corrupção parece imperar. Várias pessoas que realmente necessitam do auxílio tiveram seus pedidos negados por motivos diversos, e quem não precisa conseguiu receber. Pessoas que omitiram dados, burlaram o sistema e foram contemplados com o auxílio. Enquanto milhares de pais e mães de famílias que realmente precisam ainda estão com os pedidos em análise ou já foram negados.
Mas, como sempre no Brasil, a sabedoria dos espertalhões e a corrupção parece imperar. Várias pessoas que realmente necessitam do auxílio tiveram seus pedidos negados por motivos diversos, e quem não precisa conseguiu receber. Pessoas que omitiram dados, burlaram o sistema e foram contemplados com o auxílio. Enquanto milhares de pais e mães de famílias que realmente precisam ainda estão com os pedidos em análise ou já foram negados.
Auxílio aos Estados e Municípios
O Programa Federativo de Enfrentamento ao Coronavírus prestará auxílio financeiro a estados e municípios. Os 26 estados e o Distrito Federal, além dos 5.570 municípios brasileiros receberão os recursos. A União deve destinar R$ 125 bilhões. O valor inclui repasses diretos e suspensão de dívidas.
Os 417 municípios baianos receberão este auxílio do Governo Federal, cuja soma geral passa de R$ 1.3 bilhão. Serra Preta, que é o quinto mais populoso município do Território Bacia Do Jacuípe, localizado na região Nordeste do estado, irá receber R$ 1.412.847,84. A cidade que tem quase 15 mil habitantes, segundo dados do IBGE, conta com apenas um hospital e não tem nenhuma Unidade de tratamento Intensivo (UTI).
Os 417 municípios baianos receberão este auxílio do Governo Federal, cuja soma geral passa de R$ 1.3 bilhão. Serra Preta, que é o quinto mais populoso município do Território Bacia Do Jacuípe, localizado na região Nordeste do estado, irá receber R$ 1.412.847,84. A cidade que tem quase 15 mil habitantes, segundo dados do IBGE, conta com apenas um hospital e não tem nenhuma Unidade de tratamento Intensivo (UTI).
Corrupção e superfaturamento
No Rio de Janeiro, o ex-subsecretário estadual de saúde, Gabriell Neves, e mais três pessoas foram presas, na manhã da última quinta-feira (07), por suspeita de fraude na compra de respiradores para pacientes diagnosticados com o novo coronavírus. Segundo denúncia, a SES (Secretaria do Estado de Saúde) encomendou 300 respiradores e já pagou R$10 milhões. O valor total da compra é quase R$ 60 milhões. Uma das empresas responsáveis pela entrega dos respiradores é a MHS Produtos e Serviços Eirelli e cada aparelho custou em torno de R$187 mil, mas os equipamentos ainda não foram entregues. O governador do estado, Wilson Witzel, exonerou Gabriell Neves no dia 20 de abril, após as suspeitas de fraudes nas compras.
Em São Paulo, a Justiça suspendeu a compra de 330 mil máscaras cirúrgicas descartáveis por parte da prefeitura de Guarulhos. As máscaras seriam usadas durante a pandemia do coronavírus na cidade, mas o valor negociado foi considerado superfaturado. Guarulhos pagou R$ 6,20 por cada máscara, enquanto são negociadas no mercado por R$ 2,00. O investimento total somou R$ 1,88 milhão e foi feito sem licitação, devido ao estado de calamidade pública decretado no município.
No Amazonas, o governo do estado pagou R$ 2,9 milhões a uma loja de vinhos por 28 ventiladores pulmonares. O valor unitário equivale a até quatro vezes o preço do aparelho visto em lojas no Brasil e no exterior, e os equipamentos são considerados "inadequados" para pacientes de covid-19, segundo o Conselho Regional de Medicina do Amazonas (Cremam). Os equipamentos foram comprados por R$ 104,4 mil cada. O mesmo aparelho é vendido por cerca de R$ 25 mil por revendedores nacionais e do exterior, o que caracteriza um sobrepreço de 316%. A compra foi realizada sem licitação.
Falsificação
Com o pico da pandemia, milhares de pessoas correram para os mercados e farmácias em busca de álcool em gel, produto que ajuda na desinfecção das mãos e produtos, o que fez os preços dispararem. Em locais onde a embalagem de 500ml era comercializada por R$8,00, o preço chegou a aumentar em 500%, passando a ser vendido por até R$ 40,00. Com isso, a malandragem cresceu o olho na alta do preço e passaram a falsificar a produto. Dezenas de "fábricas" clandestinas do produto falsificado já foram fechadas nas últimas semanas em todo país.
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